Causa estranheza, é difícil não escrever "goleiro Rogério Ceni" depois de 25 anos, mas foi o técnico que se apresentou no início da tarde desta quinta-feira, no CT da Barra Funda. Com pose e postura de quem terá a missão de orientar, comandar, ensinar e conduzir o São Paulo, em 2017, a dias melhores.
Rogério Ceni, agora técnico do São Paulo (Foto: Alexandre Lozetti)Não que Ceni já não fizesse isso antes. Debaixo da trave, opinava, sugeria mudanças, era quase um auxiliar de seus treinadores. Agora ele estará no banco de reservas. Ídolo e maior vencedor da história tricolor, terá contrato de dois anos com multa rescisória que pode desaparecer caso ele não atinja certos patamares. Bem como conquistas e metas renderão a ele bonificações em seu salário.
– Meu coração disse que se o São Paulo me chama, eu jamais poderia recusar. A profissão de técnico não se traz somente em relação ao conhecimento, mas sim à gestão de pessoas. Por isso que é preciso ter uma simbiose entre todas as áreas. Quando as partes caminham do mesmo jeito, tudo pode dar certo. O que me move são os grandes desafios – falou Ceni.
Trabalharão com Rogério o inglês Michael Beale, que deixou o comando do time sub-23 do Liverpool, e o francês Charles Hembert, profissional ligado à logística que já auxiliou a seleção brasileira. O novo técnico foi recebido por sócios-torcedores, apresentado pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva e representa a esperança de um ano melhor para os são-paulinos.
G1