Data publicação: 17 de novembro de 2016
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O juiz Sérgio Moro citou a atual situação de crise financeira do Estado do Rio de Janeiro para justificar a prisão de Sérgio Cabral, ocorrida nesta quinta-feira (17). Moro afirmou que seria uma afronta deixar que os investigados continuassem usufruindo dos recursos das supostas propinas.

Movimento em frente ao prédio da PF no Rio, para onde foi levado o ex-governador Sérgio Cabral (Foto: Reginaldo Pimenta/Raw Image/Estadão Conteúdo)Movimento em frente ao prédio da PF no Rio, para onde foi levado o ex-governador Sérgio Cabral (Foto: Reginaldo Pimenta/Raw Image/Estadão Conteúdo)

"Essa necessidade [da prisão] faz-se ainda mais presente diante da notória situação de ruína das contas públicas do Governo do Rio de Janeiro. Constituiria afronta permitir que os investigados persistissem fruindo em liberdade do produto milionário de seus crimes, inclusive com aquisição, mediante condutas de ocultação e dissimulação, de novo patrimônio, parte em bens de luxo, enquanto, por conta da gestão governamental aparentemente comprometida por corrupção e inépcia, impõe-se à população daquele estado tamanhos sacrifícios, com aumento de tributos, corte de salários e de investimentos públicos e sociais. Uma versão criminosa de governantes ricos e governados pobres", disse o juiz.

Fonte: G1