Data publicação: 17 de outubro de 2016
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A dois meses de terminar o prazo obrigatório, 80% das unidades de saúde não conseguiram se livrar da papelada e adotar o prontuário eletrônico.

As informações dos pacientes se perdem e as filas se multiplicam sem uma rede interligada. Qual é a desculpa para tanta demora?

A principal é que falta dinheiro para comprar computador, para pagar a internet. Ou seja, falta o básico e o essencial para usar o prontuário eletrônico. Para os pacientes, essa demora significa mais filas, mais demora no atendimento.

É para funcionar assim. No computador, deve estar tudo que o paciente fez no SUS. E o registro do posto de saúde por exemplo, pode ser visto na UPA, no hospital.

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O prontuário eletrônico é uma exigência do Ministério da Saúde. A rede pública do país todo vai ter até dezembro para se adaptar. E o governo disse que vai cortar os repasses de dinheiro dos estados que não mudarem o sistema. Esse prazo é para a informatização dos postos de saúde. Depois virão as mudanças nos ambulatórios e hospitais.

Em Brasília a informatização começou em 2008. Mas desde agosto a empresa contratada suspendeu a internet.

“Por questões de pagamento, houve atraso e tudo e ela começou a fazer o corte localizado desses serviços, tanto de internet, quanto de telefonia”, disse Wilson Coelho, coordenador de Tecnologia de Informação em Saúde. No país só 24% das unidades de saúde estão usando o prontuário eletrônico.

Fonte: G1