O Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (23) guia clínico para manejo da chikungunya, voltado a profissionais de saúde, para avaliação dos casos no País.
O guia aborda fases de evolução da doença (aguda, subaguda e crônica) e intervenção em cada uma. O material orienta ainda quanto a casos graves, cuidados com gestantes, medicamentos recomendados, exames necessários, bem como tratamento e ações de vigilância.
Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde
Confira aqui o documento na íntegra.
“Como a chikungunya é uma doença nova, é fundamental aprimorar informações e capacitar profissionais para permitir uma assistência mais qualificada às pessoas que apresentarem consequências dessa infecção”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
O novo manual incorpora a experiência dos profissionais de saúde desde a publicação do anterior, no início de 2015. Ele permite diferenciar, com mais precisão, um caso de chikungunya de outros agravos suspeitos e iniciar imediatamente o tratamento correto.
Outro destaque é o manejo terapêutico da dor, que informa medicamentos e cuidados mais indicados em cada condição clínica.
O guia também traz orientações sobre a notificação de casos e óbitos. Todo caso suspeito de chikungunya deve ser notificado ao serviço de vigilância epidemiológica, conforme fluxo estabelecido em cada município.
Óbitos suspeitos são de notificação imediata e profissionais devem comunicar às Secretarias Municipais de Saúde em até, no máximo, 24 horas.
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