O grupo preso nesta quinta-feira (20) suspeito de comercializar drogas para todo o país por meio de anúncios na internet oferecia vantagens e descontos para quem adquiria grandes quantidades dos entorpecentes. Segundo a Polícia Federal, pagamento pelas drogas sintéticas era feito para 14 contas bancárias de Morrinhos, região sul de Goiás. Até o início desta tarde, sete suspeitos já haviam sido presos.
De acordo com o delegado Bruno Gama, a ousadia do grupo chamou atenção da polícia.
“Eles não tinham pudor de nada. Os anúncios eram abertos, diretos e bem claros naquilo que eles queriam vender. O e-mail utilizado levava o nome das próprias drogas comercializadas, que eram lança perfume e LSD. Agora, a gente vai ouvi-los para saber qual era o papel de cada um neste grupo e também saber mais detalhes sobre o modo de agir”, afirmou o delegado.
De acordo com a polícia, os anúncios eram veiculados em sites gratuitos, e toda a negociação era feita por e-mail. No material, o anunciante informa ao internauta que a droga é oriunda da Argentina e trata-se de um produto original. A propaganda traz ainda uma lista com todas as variedades e preços de LSD e tipos de ecstasy.
Uma das coisas que chamaram a atenção dos investigadores foi a forma com que o grupo tentava impulsionar as vendas das drogas sintéticas, para comercialização de grandes quantidades do entorpecente. Em um dos anúncios é possível ver mensagens como “Ecstasy só envio a partir de 10 unidades” ou ainda “sai mais vantagem comprar a caixa lacrada”.
Globo.com