Data publicação: 12 de dezembro de 2016
compartilhe:

Na cidade de Jacksboro, no Tennessee (EUA), o engenheiro recebeu o telefonema de uma amiga enfermeira. Ela contava que havia um garotinho de 5 anos, vítima de um câncer terminal, que tinha um último pedido: conhecer o Papai Noel. O Bom Velhinho de Jacksboro, então, chegou ao hospital em 15 minutos.

Lá, encontrou os pais do menino, que haviam comprado e embrulhado um brinquedo para que ele desse ao filho. Eric, então, foi sincero: antes de entrar na UTI, pediu para eles ficassem do lado de fora, caso não conseguissem controlar a emoção. E assim aconteceu: o Papai Noel ficou a sós com seu pequeno fã.

"Quando cheguei perto dele, estava tão fraco que parecia que iria adormecer a qualquer momento. Disse a ele: 'Ei, que história é essa que ouvi sobre você sentir saudade do Natal: Não tem como você sentir falta do Natal? Sabe por quê? Porque você é meu duende número 1'. Ele olhou pra mim e disse: 'Sou?'. Eu respondi: 'Claro!'. Então dei a ele o presente, que ele quase não conseguiu desembrulhar, de tão fraco que estava", contou Eric em entrevista ao jornal local "Knoxville News Sentinel".

Eric ao lado da mulher, Sharon: momento de maior emoção em toda sua carreira natalina

Eric ao lado da mulher, Sharon: momento de maior emoção em toda sua carreira natalina Foto: Reprodução/Facebook

"Eles dizem que vou morrer", continuou o menino. O Papai Noel, então, relata que o garotinho perguntou a ele como ele diria, após sua morte, para onde deveria ir. "Quando você chegar lá, diga a eles que você é o duende número 1 do Papai Noel, e eu saberei que eles deixarão você entrar", relembra Eric.

Em seguida, o garoto abraçou o Velhinho e dito mais uma pergunta: "Papai Noel, você pode me ajudar?". "Envolvi meus braços em torno dele. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele morreu naquele momento. E fique ali, abraçando-o por mais alguns minutos", conta o engenheiro em sua entrevista.

"Todos notaram o que havia ocorrido. A mãe, desesperada, gritava: 'Não, não, não agora!'. Deixei ele deitado e saí da UTI o mais rápido que pude. Fui para casa chorando o caminho todo, mal conseguia dirigir.

Jornal Extra