Data publicação: 21 de dezembro de 2016
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O perfil batalhador da nova classe média se reflete nos números do empreendedorismo no Brasil, do ano passado para cá. Em plena crise econômica, boa parte das pessoas que perderam o emprego decidiram abrir um negócio próprio. Prova disso é que a taxa de empreendedorismo nascente quase dobrou no país, passando de 3,7%, em 2014, para 6,7% em 2015, segundo o relatório GEM Brasil (Global Entrepreneurship Monitor), divulgado pelo Sebrae.

dsadsadaFoto: Fábio Guimarães

A microempresária Simone Nigrelli, de 46 anos, faz parte dessa parcela da população que não foge à luta. No fim de 2014, ela perdeu o emprego de gerente de banco, após 15 anos de carreira, numa instituição onde começou como atendente de porta de agência. Sem emprego, com mais de 40 anos idade, e em meio ao momento difícil da economia, ela decidiu empreender no ramo de fotodepilação:

— Usei parte da rescisão trabalhista para comprar a franquia da Tijuca, no fim de 2015. Eu a adquiri de outro franqueado, e, no segundo mês, acabei pegando outra unidade, no Méier.

Jornal Extra