O presidente dos Correios, Guilherme Campos, afirmou nesta quinta-feira (10) que a estatal terá que tomar “medidas mais duras” caso o plano de demissão voluntária não seja suficiente para reequilibrar suas contas e reverter prejuízos.
Segundo Campos, com a continuidade dos resultados negativos, os Correios podem passar a ser uma estatal dependente de recursos da União, o que implica em mudanças na política salarial, de benefícios e até corte de pessoal. “Fica pior para o funcionário”, afirmou Campos
O plano de demissão voluntária que os Correios vão lançar deve gerar uma economia de R$ 850 milhões a R$ 1 bilhão por ano. A previsão dos Correios é que de 6 mil a 8 mil funcionários façam a adesão ao plano.
Hoje, cerca de 13 mil dos 117,4 mil funcionários da estatal podem aderir ao plano. Esses funcionários têm mais de 55 anos, estão aposentados ou com tempo de serviço para requerer a aposentadoria.
G1