A justiça indicou um administrador para acompanhar a fase de inventário, todos os bens ainda serão avaliados para depois irem para leilão, mas com a crise financeira, acredita-se ser difícil encontrar um investidor para adquirir máquinas específicas, terreno e outros bens, que ainda estão no interior do imóvel.
Seu fechamento foi o último suspiro do progresso, mais uma indústria entre tantas outras que encerraram suas atividades em nossa cidade. Mas as coisas ficaram difíceis demais por atrasos de pagamentos e por deixarem de cumprir compromissos.
De acordo com o advogado da empresa, Reinaldo Azevedo, a fábrica está penhorada pela justiça. Cerca de 300 ex-funcionários estão aguardando o levantamento dos bens para o leilão. A partir daí, se houver um comprador, a prioridade é pagar, primeiro os ex-funcionários, depois a União, Estado do Rio de Janeiro e município e, após, os credores habilitados (aqueles que juntaram seus títulos de crédito junto com o processo de falência), e, por fim, os credores não habilitados.
“Todos os ex-funcionários, automaticamente, fazem parte do processo e receberão seus direitos. Eles receberam o seguro desemprego e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Esse é um processo demorado, terão mesmo que esperar”, disse Reinaldo, que lembrou que todos os bens, inclusive pessoais, máquinas, produtos prontos para a entrega, carros e motos ainda estão no imóvel, que está sob segurança da Polícia Militar.
Fonte:J B N - Via Gazeta do Noroeste