As apresentações aconteceram no Espaço Arte do Café, dentro da Casa Brasil, local onde cafés especias produzidos em 10 regiões do Brasil estarão expostos até o fim das Paralimpíadas e cada grupo se apresenta em um dia. A ação, que tem por objetivo dar visibilidade à produção nacional de cafés especiais, foi viabilizada pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Sebrae Nacional.
Duas marcas do Noroeste estão no Espaço Arte do Café: Iranita, do produtor Suhail Majzoub, de Porciúncula, e o café Vargas, produzido pela família de Geraldo Vargas em Varre-Sai. A professora Geizila Pires Abib estava passeando pela Casa Brasil e se surpreendeu ao encontrar o café da cidade onde nasceu. “Isso é muito bom! Varre-Sai é o maior produtor do Estado, a renda da população gira em torno do café. Fico feliz em ver que a minha cidade está sendo divulgada e reconhecida como uma região produtora de bons cafés”, diz Geizila, que já conhecia o café Vargas e atualmente mora em Rio das Ostras.
O presidente da Coopercanol, José Ferreira, e o analista do escritório regional do Sebrae no Noroeste Fluminense, Maurício Soares, se revezaram nas apresentações. Maurício explicou que a região tem outras marcas de café tradicionais, mas apenas os cafés Vargas e Iranita se enquadram no padrão de cafés especiais. “O café especial tem classificação acima de 80 pontos. Não é fácil para o pequeno produtor atingir esse nivel, mas estamos aqui para provar que utilizando as tecnologias e realizando o manejo adequado da lavoura, é possível. E é essa mudança que está ocorrendo no Noroeste”, afirma Soares.
O Diário do Noroeste