O confronto entre policiais e manifestantes perto da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) afetou o estoque de armas não-letais do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Uma mensagem mostra que a unidade solicitou que os demais batalhões e unidades subordinadas encaminhassem todos os agentes disponíveis em suas respectivas cargas para a Reserva Única de Material Bélico do Batalhão (RUMB) do Choque, até as 23h59 da própria terça-feira, dia do ato no Centro do Rio.
No texto, aparecem especificados os itens como lançadores, granadas explosivas, granadas lacrimogêneas e munição de elastômero (balas de borracha)
A confusão nas proximidades do Palácio Tiradentes contou com manifestantes que lançaram rojões contra os policiais militares, que revidaram com muitas bombas. Pelo menos 50 foram lançadas pelos agentes, e o comércio foi fechado na região.
Questionada sobre o Batalhão de Choque estar sem agentes químicos para uso em protestos e demais ações, a assessoria de imprensa da PMERJ informou que o estoque de armamento não-letal da Corporação está abastecido para atender às ocorrências de distúrbios civis.
A assessoria também esclareceu que a mensagem trata-se de documento da administração da Corporação e “se refere à readequação da logística interna para reposição de material para onde há maior demanda”