Data publicação: 08 de novembro de 2016
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Depois da invasão de servidores do Estado na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), um grupo de 300 servidores está reunido no plenário da casa deliberando sobre o que será feito. Os funcionários já cogitam ocupar a casa para mostrarem a insatisfação do funcionalismo diante do pacote de medidas do governo.

Manifestantes decidem próximos passos do grupo
Manifestantes decidem próximos passos do grupo Foto: Marina Navarro Lins / Extra
Os servidores gritam contra o governador Luiz Fernando Pezão e pedem sua saída do cargo. Os funcionários questionam a intenção do governo de cortar 30% dos salários de todos os 460 mil servidores, entre ativos, aposentados e pensionistas.

Dentro da Alerj, a sala da vice-presidência foi invadida e teve móveis e utensílios quebrados. Os servidores estão dentro dela, enquanto a segurança particular da casa observa o que está acontecendo.

Móveis derrubados durante a confusão

Móveis derrubados durante a confusão Foto: Reprodução do WhatsApp

Na porta da assembleia, um grupo de 30 policiais militares monitora a situação. Até o momento, nenhuma confusão foi registrada.

Servidores ocupam Palácio Tiradentes

Servidores ocupam Palácio Tiradentes Foto: Nelson Lima Neto / Extra

Tapumes foram derrubados por manifestantes

Tapumes foram derrubados por manifestantes Foto: Nelson Lima Neto / Extra

Segundo o presidente da Alerj, o deputado Jorge Picciani, a invasão do plenário da Alerj é um crime e uma afronta ao estado democrático de direito sem precedentes na história política brasileira e deve ser repudiado. Em uma nota oficial, os deputado afirma que os prejuízos causados ao patrimônio público serão registrados e encaminhados à polícia para a responsabilização dos culpados.

Jornal Extra