2° Postagem: Da Série: Quem não gosta de Samba, bom sujeito não é : Veja a raiz de cada samba!
Data publicação: 15 de março de 2017
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Samba de roda: os escravos, em 1860, já costumavam ritmar as rodas de samba com palmas animadas, mas foi em 1930, no Rio de Janeiro, que surgiu o samba de roda, que lembra bastante as rodas de capoeira.
Samba de breque: esse é um dos estilos mais antigos de samba, afinal, o samba de breque surgiu em 1920, nos botecos do Rio de Janeiro. O que caracteriza o samba de breque são as típicas paradinhas.
Samba de partido-alto: nascido na década de 30, esse subgênero se difundiu nos morros cariocas. Ele funciona como uma espécie de repente, no qual os sambistas criam versos na hora. O famoso sambista Martinho da Vila era um ícone da composição improvisada em meados dos anos 70.
Samba-enredo: também nascido na década de 30, o samba-enredo nasceu junto com os primeiros desfiles de escola de samba. No início, os músicos compunham de forma improvisada dois sambas distintos: um para a ida e o outro para a volta. A batida é bem rápida e ritmada.
Samba-canção: o samba-canção nasceu em bares cariocas, na transição entre a virada dos anos 30 para os anos 40. Também conhecido como samba de fossa, ele é o mais indicado para ouvir quando estamos com dor de cotovelo. Os sambistas referências desse subgênero são Noel Rosa e Cartola.
Pagode: se você é mais jovem, conhece bem o pagode. Nascido na década de 80 e cantado por Zeca Pagodinho e Jorge Aragão, o pagode ficou mais comercial ao longo do tempo, ganhando espaço nas rádios na década de 90. As letras românticas e o ritmo gostoso de dançar, colocaram grupos como Raça Negra e Só para Contrariar no topo das paradas de sucesso.