ITAPERUNENSES JÁ PERCEBEM O TRÁFEGO MAIOR DE CAMINHÕES NA CIDADE
Em Abril de 2015, o BNB publicou uma matéria sobre o número projetado de carretas que, irão despejar produtos no Porto do Açu. São números gigantescos. O Blog aproveita parte daquele texto e insere novas observações. O que era só previsão, começa a ser certeza.
Um estudo feito por especialistas em logística portuária e transportes, marca uma série de números crescentes a partir de 2018 , indo até 2026, quando o Porto do Açu em São João da Barra-RJ estará em plena atividade: os indicadores formalizam a quantidade de caminhões de grande tonelagem ano após ano, trazendo, por exemplo, soja do Centro Oeste, minério de ferro e bauxita de Minas Gerais, entre outras riquezas que serão exportadas pelo Açu. A rodovia a ser a mais usada é a BR-356, cujo traçado corta Itaperuna ao meio e também, Italva. A BR ainda está em boas condições, embora em alguns trechos, o asfalto esteja cedendo, formando perigosas ondulações, principalmente depois da cidade de Cardoso Moreira. A bauxita vem de Miraí-MG.
Em 2018, a expectativa é de 27.400 carretas descarregando nas docas durante todo o ano. E os números, crescem naturalmente:
2019- 32.315
2020- 49.100
2021- 51.800
2022- 52.250
2023- 55.000
2224- 55.466
2025- 58.300
2026- 71.500
Destas, dezenas já estão passando por Itaperuna via Br-356. Dois leitores em pontos distintos da cidade, notaram a movimentação e se lembraram do BlogNB: Um deles, com experiência no ramo, anotou o nome de duas transportadoras: Rodeiro e Novo Horizonte. No parabrisas dos veículos, o nome Porto do Açu aparece.
Por enquanto, estão passando bem cedo. Os leitores, ambos adeptos de caminhada e corrida, alertados pela matéria de Abril, são mais duas pessoas preocupadas. Como ficará o trânsito da cidade na hora em que os números apontados, começarem a tornar-se realidade? Itaperuna que se prepare. A Estrada do Contorno será a única solução. Estará pronta a tempo? E Italva, com uma única e estreita ponte sobre o Rio Muriaé, está preparada? Hoje são 10, 12, 15 caminhões por dia. Até o fim do ano, podem chegar a 100. Em 2016, 300. E daí em diante, é olhar de novo as projeções e mesmo duvidando delas, rezar. Rezar muito.