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Vítimas de provocações persistentes tem mais chances de desenvolver depressão, ansiedade e estresse pós-traumático. No entanto, quando se trata de bullying, o assunto é mais sério do que se imaginava. Um estudo da Universidade de Illinois, nos EUA, mostra que a prática causa mais desses distúrbios do que o abuso sexual, por exemplo. Além disso, o trauma persegue a vítima por muito tempo, pelo menos até a faculdade.
Segundo a psicóloga Priscila Lima, o motivo principal da relação do bullying com outros tipos de violência mais agressivas está no impacto psicológico:
— É o cérebro dizendo que não está sabendo lidar com a situação. As consequências são drásticas e podem ser irreversíveis. Afeta o desenvolvimento cerebral, a cognição e o convívio social ficam abalados.
Uma pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência revela que 41,6% das vítimas nunca procura ajuda ou fala sobre o problema, nem mesmo com os colegas.
‘Há um ganho do autor do bullying em ver a dor causada’
Entrevista à psicóloga e presidente executiva da Solace Institute, Paula Emerick:
O que leva o autor do bullying a praticá-lo?
São muitas as vertentes. Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo são exemplos. Há um ganho em ver a dor causada.
O espectador também participa do bullying?
Sim. A atitude passiva pode ocorrer por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido.
Como identificar o alvo do bullying?
Há uma ausência de habilidade social, de traduzir o que se pensa com a capacidade do que o outro pode entender.
Jornal Extra
Trauma persegue a vítima por muito tempo Foto: Elisa Mendes
Nesta quarta-feira, por meio da Justiça, o restante dos 460 mil servidores do Estado do Rio — entre ativos, inativos e pensionistas — receberá seus salários de agosto. A novela que envolveu o pagamento terminou nesta terça-feira, após a Secretaria de Fazenda liberar R$ 274 milhões, dinheiro que entrou no caixa por meio de tributos, para o pagamento dos 15% que restavam a ser quitados. O valor total da folha é de R$ 2 bilhões.
Inativos e pensionistas — maioria dos que ficaram sem salários — já começaram a receber. Quem recebe por outro banco que não seja o Bradesco, receberá hoje, segundo a Federação das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos do Estado do Rio (Fasp).
Além do valor liberado pelo governo do Rio, foram utilizados pouco mais de R$ 11 milhões dos R$ 51 milhões que foram arrestados pela Justiça. Com isso, o valor total utilizado para pagar os funcionários foi de R$ 285 milhões. O dinheiro que sobrou do arresto (R$ 40 milhões) será devolvido aos cofres públicos.Segundo o advogado da Fasp, Carlos Henrique Jund, os salários de setembro terão que ser pagos até o 3º dia útil de outubro: “Vamos garantir que a ordem do Supremo seja cumprida enquanto essa crise durar. Caso o governo não cumpra, vamos cobrar novos arrestos”, disse ele. Até o momento, não há previsão para o julgamento do recurso do Estado.
Jornal Extra
Mesmo com agosto pago, preocupação segue para próximos meses Foto: Thiago Freitas / Thiago Freitas / 13-4-2016