Data publicação: 28 de setembro de 2017
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O Senado avalia na próxima semana a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do mandato e impor ao tucano recolhimento domiciliar noturno.

O senador foi gravado pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, acertando o pagamento de R$ 2 milhões para advogados que o defendem. Em troca, Aécio atuaria em favor da JBS no Congresso Nacional, de acordo com investigações. A gravação foi entregue por Joesley ao Ministério Público Federal (MPF) no acordo de delação premiada na Operação Lava Jato.

Segundo o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Aécio e o presidente Michel Temer agiam juntos para impedir o avanço da Lava Jato. O senador foi acusado de corrupção passiva e obstrução de Justiça.

Quando o áudio foi divulgado, em maio deste ano, Aécio chamou as acusações de absurdas e disse que nenhum ato ilícito foi cometido (leia a nota na íntegra). "O pedido de empréstimo [de R$ 2 milhões] foi feito sem a oferta de qualquer contrapartida e sem qualquer ato, por parte do senador, que possa ser considerado ilegal ou mesmo que tenha qualquer relação com o setor público", afirmou em nota.

Fonte: G1