Data publicação: 26 de fevereiro de 2015
compartilhe:

Data publicação 26/02/2015

A confirmação de 14 casos de malária na Região Serrana do Rio, de janeiro até esta quarta-feira(25), preocupa autoridades sanitárias do estado.

Em todo o ano passado, foram notificados oito casos na mesma área. Apesar de a doença ser considerada eliminada desde 1968 no Rio de Janeiro, esses casos tiveram origem local (auto?ctones). Todos os pacientes foram infectados na regia?o da Mata Atla?ntica. Em nenhum dos casos, havia histo?rico de deslocamento para a?reas com transmissa?o endêmica, como a Amazônia.

A situação vem sendo acompanhada por técnicos do Ministério da Saúde. De acordo com a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria estadual de Saúde, os prováveis locais de infecção foram os municípios de Miguel Pereira (3), Nova Friburgo (2), Petrópolis (2) e Teresópolis (1). A origem dos outros seis casos permanece em investigação.

Técnicos da Secretaria de Saúde esclarecem que não ainda não há evidências de um surto da doença no estado e que "a situação de alerta nos municípios é direcionada para as pessoas que irão visitar as regiões próximas à Mata Atlântica, devido ao forte calor, que favorece o desenvolvimento do mosquito". Como a transmissão ocorre em ambiente silvestre, os técnicos recomendam às pessoas que tenham frequentado áreas de Mata Atlântica e apresentem quadro febril a buscar atendimento médico, informando o histórico de viagem, para facilitar o diagnóstico e o início de tratamento adequado.

Um estudo publicado na "Revista de Manguinhos", em dezembro do no passado, por pesquisadores da Fiocruz, já alertava para a ocorrência de malária na Região Serrana do estado.

Fonte: Extra