Data publicação: 16 de julho de 2016
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Dezessete produtores de Italva participaram de curso. Objetivo é aumentar a produção de leite.

Um dos pontos positivos, segundo o programa, é a padronização do rebanho (Foto: Divulgação/ Rio Rural)

Dezessete pecuaristas participaram esta semana de um curso de inseminação artificial na Fazenda Experimental em Italva, no Noroeste Fluminense. O objetivo é aumentar a produção de leite, que é o grande desafio dos produtores.
Para eles a dificuldade da produção é ligada a obstáculos competitivos como o tamanho da propriedade, que geralmente é limitado; a seca, que diminui a quantidade de alimentação; e o baixo desempenho do gado doméstico, reproduzido de forma espontânea.
De acordo com o programa estadual Rio Rural, responsável pelo curso, a inseminação artificial promove o melhoramento genético do rebanho, já que as vacas recebem sêmen de touros de raças com alto desempenho produtivo, geralmente europeias.
“Com uma boa genética, as vacas têm uma conversão melhor, pois conseguem transformar o alimento em leite com maior facilidade. Resumindo: produzem mais”, explica Wagner Nunes, técnico da Emater-Rio. 

O melhoramento genético é tão importante para a produção leiteira que 11% dos pecuaristas nacionais já investem em inseminação artificial, de acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA).

Vacas recebem sêmen de touros de raças com alto desempenho produtivo (Foto: Divulgação/ Rio Rural)   Onde por cento dos pecuaristas nacionais já investem em inseminação artificial, diz Rio Rural (Foto: Divulgação/ Rio Rural)

Fonte: G1