Data publicação: 10 de janeiro de 2018
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Por:Renato Freitas

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Jogar lixo nas ruas, rios e córregos provoca um grande prejuízo para toda a população. Um dos problemas é a sujeira que dificulta a passagem da água, como acontece na Lagoa da Pampulha.


Além do aumento dos gastos públicos para fazer a limpeza, uma outra consequência pode ser muito perigosa. Quando chove forte, o lixo acaba agravando o risco de enchentes.


Um sofá abandonado no meio do Córrego Santa Amélia, uma lata de tinta e muita sacola de lixo.


“Eles jogam à noite, quando a gente tá dormindo, quando a gente vê tem o problema que eles são agressivos”, disse o aposentado Antônio Pimenta.


No Córrego Sarandi tem colchão, para-choque de carro e mais lixo. No Ressaca também tem sujeira. Eles são os principais afluentes da Lagoa da Pampulha, um dos mais belos cartões-postais de Belo Horizonte.


Segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), todos os bairros da Regional Pampulha tem coleta regular de lixo.


“A prefeitura oferece coleta três vezes por semana e há os postos de coleta de lixo”, explicou o gerente de Limpeza Urbana da Pampulha, Oswaldo do Carmo Machado.


Mas o problema não está restrito a essa região.


“Infelizmente em todos os rios e córregos da região metropolitana nós temos esse problema”, falou o gerente de Serviços do SLU, Jamir Nunes Coelho.


O que é jogado nas águas vem parar na Lagoa da Pampulha. São 20 toneladas de lixo retiradas diariamente da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Ela é uma entre as 27 da região metropolitana.


“É por volta de R$ 1,5 milhão para retirar esse lixo e esse dinheiro poderia ser utilizado de melhor maneira”, analisa o superintendente de Tratamento da Copasa, Eugênio Álvares de Lima e Silva.


Na virada do ano de 2008 para 2009, o Ribeirão Arrudas transbordou e tomou conta da Avenida Tereza Cristina. Carros foram arrastados pela correnteza e a enxurrada destruiu postes e arrancou portas de metal. Pelo menos três pessoas morreram.


A chuva deixou um rastro de destruição. Os especialistas não têm dúvida em afirmar: o lixo é parte do problema.


“Ele contribui para a dificuldade de escoamento da água até os alagamentos e as enchentes”, definiu o diretor de Planejamento do SLU, Lucas Paulo Gariglio. http://g1.globo.com/ rfitaperuna o site do povo.