Data publicação: 09 de janeiro de 2018
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Rio - Responsável por fazer o elo do prefeito com a Câmara do Rio, o assessor legislativo Antônio Sá soma mais de R$ 70 mil por mês com salário e benefícios e ganha mais que os ministros do Supremo Tribunal Federal. O contracheque de dezembro revela que Sá recebeu da prefeitura, apenas com 'gratificações', R$ 32.849,66. Como há um limite remuneratório estabelecido por lei, o contracheque indica também um 'desconto de excedente de teto' que lhe tirou R$ 25 mil.

Mas mesmo com esse desconto e com o do Imposto de Renda, Sá recebeu um valor líquido de R$ 34.874,76. Segundo o artigo 37 da Constituição Federal, o limite remuneratório para servidores municipais é "o subsídio do prefeito". Em dezembro, Marcelo Crivella (PRB) recebeu R$ 14.191 líquidos, menos da metade que seu assessor na Câmara. Fontes ouvidas pela coluna relatam que salários mais altos que o do prefeito não são raros no município. Mas o caso de Sá chama atenção porque supera até mesmo o teto máximo estabelecido pela Constituição, de R$ 33,7 mil, valor recebido pelos ministros do STF. A prefeitura diz que "cargos em comissão e encargos especiais não entram na soma para fim de teto". E que a medida foi adotada na gestão de Cesar Maia (DEM) para "conseguir segurar, no serviço público, servidores altamente qualificados que estavam largando o governo em troca de altos salários na iniciativa privada". http://odia.ig.com.br/rfitaperuna o site do povo.