Segundo presidente da Câmara, deputados vão trabalhar segunda e terça. Ele disse que pautas são combate à corrupção e reforma política.
O presidente da Câmara eleito na última semana, Rodrigo Maia (DEM), afirmou que a Casa vai trabalhar dois dias por semana durante a Olimpíada, que começa no dia 5 de agosto e vai até o dia 21 do mesmo mês. O objetivo é agilizar as votações consideradas fundamentais, disse ele à imprensa, antes do encontro estadual do partido que acontece na manhã deste sábado (16) no Rio de Janeiro. Nas próximas duas semanas, entre 18 e 31 de julho, a Câmara entrará em "recesso branco" e não terá votações em plenário. As sessões só serão retomadas em agosto.
"Vamos organizar com os líderes para trabalhar dois dias na semana, com trabalho intenso, para que a gente possa trabalhar segunda e terça e liberar os deputados a partir de quarta-feira. A gente tem como prioridade estreitar o relacionamento na Câmara dos Deputados, um diálogo melhor com a base e a oposição, além de uma harmonia maior com os três poderes. Temos projetos contra a corrupção, entre outros temas que estão aí na ordem do dia", disse Rodrigo Maia, durante evento do diretório regional do DEM.
De acordo com o deputado federal, não é possível pautar muitos assuntos na Câmara devido à Olimpíada e às eleições municipais.
"Temos que votar a renegociação da dívida, votando o projeto do Pré-sal, avançando no início do debate da reforma da Previdência. O principal são os projetos de combate à corrupção, melhoria do sistema de controle do Estado e a reforma política, que acho que vai ser uma relação bem próxima com o Senado para termos uma posição conjunta, para não ficarmos nesse debate interminável que pulveriza votos e não resolve nada", afirmou ele.
O presidente da Câmara também falou sobre as ações consideradas polêmicas com relação à economia. O deputado declarou que não considera "impopulares" as medidas de ajuste fiscal que o governo de Michel Temer pretende implementar.
"Impopular é você gastar mais do que você tem e deixar 11 milhões de pessoas desempregadas. Não é impopular, é necessário para diminuir o desemprego à metade", disparou ele.
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