A investigação do Ministério Público Federal (MPF) que levou à Operação Ponto Final, que investiga propina de empresários de ônibus a políticos e fiscalizadores dos transportes do Rio, aponta que o ex-governador Sérgio Cabral recebeu R$ 122,85 milhões por meio do operador e braço-direito Carlos Miranda – ambos já estão presos. No total, foram cerca de movimentados R$ 260 milhões em propina em troca de benefícios às empresas de ônibus, de acordo com a investigação.
Nesta segunda-feira (3), duas prisões foram confirmadas: a de Lélis Teixeira, presidente da Fetranspor, e de Rogério Onofre, ex-presidente do Detro. Na noite de domingo (2), outro mandado de prisão foi antecipado, contra o empresário Jacob Barata Filho.
Um dos maiores empresários do ramo de ônibus do Rio, Barata foi preso no Aeroporto Internacional Tom Jobim, ao tentar embarcar para Lisboa, Portugal. O empresário já estava na área de embarque quando foi detido. A polícia suspeita que ele ficou sabendo da operação e tentava fugir. A defesa nega e diz que Jacob Barata Filho estava com passagem de volta de Portugal marcada para 12 de julho.
Fonte: G1