
Durante toda a terça-feira (06) representantes da saúde do trabalhador do Noroeste Fluminense estiveram reunidos no Hotel Caiçara, em Itaperuna, para discutirem as necessidades e perspectivas da saúde do trabalhador na região.
Os participantes receberam logo pela manhã uma palestra com Fernanda R. Junqueira, Coordenadora do Cerest-No (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador) sobre “Atuação, Parcerias e Perspectivas”. Logo depois a apresentação do Dr. Pedro Coscareli sobre a “A saúde do Trabalhador na Região Noroeste Fluminense, Avanços e Necessidades” e da enfermeira do trabalho, Cinara Roly, que apresentou “Conhecendo o SINAN e Colocando em Prática as Necessidades da Saúde do Trabalhador”.
No período da tarde, o “Mapa de Atividades Produtivas e Levantamento de Riscos Ocupacionais foi apresentado por Carla Reis Neves, enfermeira do trabalho. Logo após foi promovido debates entre os participantes e no encerramento, a criação do primeiro laboratório de estudos em saúde do trabalhador do Noroeste Fluminense, uma parceria com a FUNITA (Fundação Universitária de Itaperuna).
Também estiveram presentes na reunião, Waldriano Terra, secretário do Ambiente de Itaperuna, Luiz Carlos Molar, secretário de Saúde de Italva, Humberto Chaves, secretário de Saúde de Cardoso Moreira, Soraia Rabelo, Presidente da FUNITA, Mílton Borges, secretário de Saúde de Aperibé, Bruno Santos, representante da CIR-Noroeste, Rossini Poubel, diretor da FUNITA e o secretário municipal de Saúde de Itaperuna, Dr. Alexandre Martins que discursou na abertura do evento.
“Segundo pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mortes e acidentes laborais ainda atingem cerca de 2,2 milhões de trabalhadores por ano. O estudo apontou ainda cerca de 160 milhões de pessoas com doenças não letais relacionadas ao trabalho, indicando que a cada 15 segundos um trabalhador morre por acidente laboral ou doenças ocupacionais e outros 115 se acidentam no ambiente de trabalho. Temos que mudar esta realidade, por isso encontros como esse são de suma importância”, ressaltou Dr. Alexandre Martins.
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