O que aconteceu com o primeiro casal gay a se revelar no Exército brasileiro

19 agosto de 2017 às 11:26
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O pernambucano Fernando Alcântara de Figueiredo chegou a Brasília em 1995, depois de passar pelo curso preparatório para sargento do Exército de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Dias depois, ele conheceu o potiguar Laci Marinho de Araújo, outro recém-chegado a Brasília, que havia feito o mesmo curso em Três Corações, também em Minas Gerais. Dois anos depois, quando resolveram sair do alojamento militar para morar em uma república, começaram a namorar. Como eram oficiais do Exército, preferiram manter a relação em segredo. Mas em junho de 2008, num ato corajoso, Fernando e Laci aceitaram dar uma entrevista e posar para a capa de ÉPOCA contando que, de fato, eram um casal. Para a reportagem, “saíram do armário” e falaram sobre a rotina e preconceito. “Há muito mais homossexual no Exército do que se imagina.” Os dois haviam passado por funções típicas do militar-padrão e chegaram a ser instrutores.

Alegando problemas de saúde, Laci passou seis meses fora do trabalho. Foi transferido para Osasco. Como não compareceu a seu novo posto, a 1.000 quilômetros de distância do posto de seu companheiro, Laci foi considerado desertor e corria o risco de ser preso e expulso do Exército. À reportagem, os dois disseram que estavam na mira do comando por terem feito uma denúncia apontando indícios de corrupção no hospital militar. No Código Penal Militar, datado de 1969, não havia proibição ao alistamento de gays. Mas, no Artigo 235, o código tratava como crime sexual a “pederastia ou outro ato de libidinagem” e estabelecia pena de detenção de seis meses a um ano ao “militar que praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a administração militar”.

Cerca de 72 horas depois de a revista chegar às bancas, uma juíza assinou um mandado de busca domiciliar e prisão para Laci Marinho, considerado desertor. Na quarta-feira seguinte, o casal foi convidado para dar uma entrevista ao vivo no programa SuperPop, da RedeTV!. Enquanto conversavam com a apresentadora Luciana Gimenez, a emissora foi cercada por 20 viaturas da polícia e do Exército. Ao ver as imagens dos militares, armados com fuzis e pistolas, o sargento Laci de Araújo afirmou que seria morto caso se entregasse. Após horas de negociação com coronéis, ele foi levado para um hospital militar. No dia seguinte, o presidente Lula fez o discurso de abertura da Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, o primeiro evento do gênero promovido por iniciativa governamental. Sem fazer referência direta à matéria, Lula disse estar “orgulhoso” pelo momento de “reparação” vivido no país. A reportagem de ÉPOCA tentou falar com o sargento novamente, mas as Forças Armadas não deram autorização.

Duas semanas depois, foi a vez de Fernando ser preso. A prisão de oito dias foi determinada pelo comandante do hospital por transgressão disciplinar.  Três dias antes da prisão, o Exército havia comunicado ao sargento que ele responderia a três processos disciplinares: 1) por ter aparecido na reportagem de ÉPOCA com uniforme inapropriado; 2) por faltar ao trabalho no dia em que foi a São Paulo participar de um programa de TV; e 3) por ter escondido do Exército o paradeiro do companheiro. O caso virou o livro Soldados não choram, publicado no final de 2008, e transformou os dois em símbolos da causa dos homossexuais contra a discriminação. Em 2009, o casal fundou o Instituto Ser de Direitos Humanos e da Natureza, que trabalha com outros casos de preconceito no Exército. Os dois pediram aposentadoria do Exército em 2011, mas só obtiveram o benefício parcial. Com dificuldades financeiras, o casal luta na Justiça para conseguir a aposentadoria integral.

Em 2011, o STF equiparou os direitos entre casais heterossexuais e homoafetivos. Com base nisso, em 2013, a Justiça Federal de Pernambuco determinou que o Exército reconhecesse o companheiro de um sargento como dependente. Em 2015, o STF determinou a retirada dos termos “pederastia” e “homossexual” do Código Penal Militar.

Fonte: Época

 

 

Encontro Científico debate crise na Saúde

19 agosto de 2017 às 11:09
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O Secretário de Saúde de Itaperuna Dr. Alexandre Cury Martins, atendendo a convite das entidades médicas, participou sexta-feira (18/08), no Auditório do Hospital São José do Avaí, do Encontro Científico promovido pela Associação Médica Norte Fluminense, SOMERJ (Associação Médica do Estado do Rio de Janeiro) e CREMERJ (Conselho Regional de Medicina), onde foi apresentado e debatido as dificuldades que a medicina está enfrentando para atender a quem mais precisa.
Também foram apresentadas no encontro, duas esclarecedoras palestras, uma sobre aposentadoria do médico, e outra sobre parada cardiorrespiratória.
“Tenho procurado participar de todos os encontros e reuniões que tratem de assuntos voltados a soluções para a grave crise que está passando a saúde, prejudicando a quem mais precisa”, disse o Secretario de Saúde de Itaperuna.

Fonte: Sec. Mun. de Saúde de Itaperuna

 

 

A Previdência começa a liberar hoje a consulta pela internet do 13º de aposentados e pensionistas

19 agosto de 2017 às 10:51
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A Previdência começa a liberar hoje a consulta pela internet (www.previdencia.gov.br) ao contracheque com valores da primeira parcela do 13º de aposentados e pensionistas do INSS. Mais de 24 milhões de segurados — cerca de 2,5 milhões no estado —, também podem verificar quanto vão ganhar de antecipação pela Central 135. Já quem não tem acesso à internet deve ir a uma agência do instituto a partir da próxima segunda-feira para verificar o valor.

O INSS inicia o pagamento de 50% do abono de Natal dia 25 deste mês para quem ganha um salário mínimo (R$ 937) e tem final de matrícula 1.

Ascom

Acusado de assalto é preso em Itaperuna

19 agosto de 2017 às 10:37
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No final da tarde desta sexta-feira (18), policiais militares do 29º BPM cumpriram mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Itaperuna, contra Dejair Simplício de Aguiar, de 24 anos. Acusado de assaltar um jovem de 18 anos, dois dias antes, no bairro Cidade Nova, de quem roubou um telefone celular, o envolvido foi localizado em casa, na Rua Waldir Macedo, no Horto Florestal, apresentado ao plantão de área da 144ª Delegacia de Bom Jesus do Itabapoana e recolhido à Casa de Custódia na manhã deste sábado (19), onde aguardará julgamento pelo crime de roubo majorado.

Entenda o caso:

Ainda no dia do assalto (16/08), policiais militares acionados pela vítima, foram até a residência do suspeito guiados pelo rastreador do aparelho levado, o encontrando, apreendendo também as roupas e a bicicleta usadas por Dejair na ação. Como não houve flagrante, ele acabou liberado no dia, mas o delegado representou pela sua prisão, concedida pela Justiça.

Fonte: Rádio Natividade – Foto: Jornalismo/Rádio Natividade

Chegou novidade na Ótica Reis com preços imperdíveis, venha conferir!

19 agosto de 2017 às 10:33
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Por: Renato Freitas

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Achados ossos em destroços de barco holandês naufragado no século 18

19 agosto de 2017 às 10:27
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Uma equipe de arqueólogos marinhos anunciou nesta sexta-feira (18) ter iniciado as escavações dos restos de um barco holandês que naufragou em frente à costa inglesa em 1740, onde foram encontrados sapatos de couro, moedas de prata e ossos da tripulação.

O "Rooswijk", um navio da Companhia Holandesa das Índias Orientais, ia rumo à atual Jacarta quando naufragou com cerca de 300 pessoas a bordo e um grande carregamento de lingotes e moedas de prata.

Após ser descoberto em 2005, a maioria do seu carregamento foi extraída. Mas agora estão sendo realizadas novas escavações, já que se teme que as areias movediças e as correntes acabem destruindo os restos da embarcação.

Junto aos restos de alguns dos marinheiros que morreram no acidente também foram encontrados, a 26 metros de profundidade, moedas, calçado de pele, uma lâmpada a óleo, garrafas de vidro, jarros e colheres de peltre e cabos de facas gravados.

"É uma fotografia daquela época passada", disse Alison James, arqueóloga marinha da agência cultural histórica da Inglaterra.

Entre os objetos que os especialistas encontraram também há cofres de madeira, que serão analisados com raios-X para ver o que contêm.

"Está incrivelmente bem conservado", disse James à AFP. "São restos muito antigos e ainda há muito material no fundo do mar".

 

Os restos estão sob proteção do governo britânico, embora as pesquisas sejam dirigidas e financiadas pelo governo holandês, que é proprietário dos objetos encontrados.

Este projeto é o mais importante no que diz respeito aos barcos da Companhia Holandesa das Índias Orientais, que perdeu cerca de 250 navios, dos quais apenas um terço foram localizados.

Fonte: G1